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Rússia afirma que libertação de reféns não garantirá paz sem Estado Palestino pleno

Dmitry Medvedev destaca a importância de um Estado Palestino segundo resoluções da ONU para fim do conflito

Moscou, 14/10/2025 – O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, afirmou nesta segunda-feira que a libertação de reféns israelenses e prisioneiros palestinos, embora positiva, não será suficiente para garantir uma paz duradoura no Oriente Médio. Segundo ele, o conflito só terá uma solução definitiva com o estabelecimento de um Estado Palestino de pleno direito, em conformidade com as resoluções da Organização das Nações Unidas (ONU).

Em declaração em seu canal no Telegram, Medvedev ressaltou que “libertar reféns israelenses e prisioneiros palestinos é uma coisa boa, claro, mas não resolverá nada.” Ele enfatizou que, enquanto essa questão não for resolvida, “a guerra continuará” e que “todos entendem isso.”

Contexto do cessar-fogo e trocas de prisioneiros

Na manhã desta segunda-feira, o grupo Hamas liberou 20 reféns israelenses vivos em troca da libertação de quase 2.000 prisioneiros palestinos, conforme a primeira fase do acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza. Também foram transferidos os restos mortais de quatro prisioneiros israelenses.

Esse acordo de cessar-fogo foi anunciado pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na semana passada, contemplando uma retirada gradual das forças israelenses da Faixa de Gaza e o estabelecimento de um novo mecanismo de governo local, sem a participação do Hamas, além da formação de uma força multinacional e do desarmamento do grupo palestino na segunda fase do plano.

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O custo humano do conflito

Desde o início dos confrontos em outubro de 2023, ataques israelenses causaram mais de 67.800 mortes de palestinos na Faixa de Gaza, com maioria de mulheres e crianças, além de deixar a região em situação praticamente inabitável.

JR Vital
JR Vitalhttps://www.diariocarioca.com/
JR Vital é jornalista e editor do Diário Carioca. Formado no Rio de Janeiro, pela faculdade de jornalismo Pinheiro Guimarães, atua desde 2007, tendo passado por grandes redações.
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