Buenos Aires – 5 de fevereiro de 2025 – A Argentina anunciou nesta quarta-feira (5) sua retirada da Organização Mundial da Saúde (OMS). O porta-voz do governo, Manuel Adorni, explicou que a decisão foi tomada devido a “diferenças sobre a gestão sanitária”, especialmente durante a pandemia de Covid-19.
Adorni criticou a influência da OMS na política de saúde do país, afirmando que a organização levou o ex-presidente Alberto Fernández a implementar “o maior confinamento da história da humanidade”. Ele enfatizou que a Argentina não aceita interferências externas em sua soberania e saúde pública.
Flexibilidade nas Políticas de Saúde
O porta-voz garantiu que a saída da OMS não resultará em perda de recursos financeiros para o país, uma vez que a Argentina não recebe financiamento da organização. “Pelo contrário, essa decisão proporciona maior flexibilidade para implementar políticas adaptadas aos interesses e necessidades do nosso país”, afirmou Adorni.
Alinhamento com Trump
A decisão de Milei ecoa ações do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que também retirou seu país da OMS. Trump criticou a organização, alegando que os Estados Unidos contribuíam mais do que outros países, como a China. Em janeiro, após assumir o cargo, Milei fez uma declaração semelhante: “A OMS nos roubou. Isso não vai acontecer mais”.
Repercussões Internas e Externas
A saída da Argentina da OMS pode ter implicações significativas para a saúde pública no país e sua posição em questões globais de saúde. A decisão reflete uma tendência crescente entre líderes populistas de desafiar instituições internacionais e priorizar políticas nacionais.
Entenda o Caso: Saída da Argentina da OMS
- Motivo: Diferenças na gestão sanitária durante a pandemia.
- Declaração: Manuel Adorni critica interferência externa.
- Impacto: Aumento da flexibilidade nas políticas de saúde.
- Alinhamento político: Comparação com ações de Donald Trump.
- Repercussões: Possíveis consequências para a saúde pública e relações internacionais.