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Trump tem insuficiência venosa nas pernas, diz Casa Branca

Washington, 17 de julho — A Casa Branca confirmou nesta quarta-feira que o presidente Donald Trump, de 79 anos, foi diagnosticado com insuficiência venosa crônica nas pernas após exames motivados por hematomas e inchaço visíveis. O quadro é típico de sua faixa etária, mas exige vigilância constante.

Veias do poder: quando o corpo do presidente entra em colapso

No coração do império, o corpo de Donald Trump — presidente em exercício dos Estados Unidos — revela sinais inequívocos de desgaste fisiológico. A revelação de que sofre de insuficiência venosa crônica (IVC) nas pernas reacende a tensão entre imagem e biologia na presidência mais performática do século XXI. O diagnóstico foi divulgado após imagens do mandatário com hematomas nas mãos ganharem as redes e forçarem a Casa Branca a divulgar laudos vasculares completos.

A versão inicial apresentada pela porta-voz Karoline Leavitt atribuía os machucados a “irritações leves nos tecidos”, causadas por apertos de mão e pelo uso diário de aspirina — anticoagulante frequente entre septuagenários. Mas os exames de imagem revelaram um quadro clínico mais estrutural: refluxo venoso crônico nos membros inferiores, ainda sem sinais de trombose venosa profunda ou complicações arteriais.

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A insuficiência que não se esconde

A insuficiência venosa crônica é provocada pela falência progressiva das válvulas das veias, responsáveis por evitar o refluxo sanguíneo. O sangue que deveria retornar ao coração se acumula nas pernas, provocando sintomas como inchaço, dor, varizes, escurecimento da pele e, nos casos avançados, úlceras abertas de difícil cicatrização. O quadro de Trump foi classificado como “compatível com a idade”, mas o acúmulo de sinais visíveis obrigou o governo a sair do silêncio.

Segundo o relatório médico, o presidente não apresenta doenças cardíacas nem insuficiência renal. No entanto, especialistas apontam que a IVC pode evoluir de forma silenciosa e debilitante. Mesmo em estágios leves, exige condutas específicas: meias de compressão, redução de sedentarismo e controle medicamentoso rigoroso — sobretudo num líder com agenda altamente simbólica e exposta.

Imagem sob pressão: biopolítica e poder

Nos Estados Unidos, o corpo presidencial não é apenas um corpo — é um artefato simbólico. A revelação de uma doença crônica associada ao envelhecimento colide com a retórica de força cultivada por Trump desde sua ascensão em 2016. A estética da virilidade, do “homem de ferro”, confronta agora a realidade venosa de um septuagenário em declínio circulatório.

A Casa Branca evitou comentar se o presidente continuará com sua rotina normal. O uso prolongado de aspirina, por exemplo, pode agravar microlesões vasculares periféricas — especialmente quando associado a traumas repetitivos. O fato de os hematomas terem sido visíveis em compromissos públicos indica um nível de exposição não mais controlável pela máquina de imagem do trumpismo.

O corpo do império é um sintoma

A insuficiência venosa crônica de Donald Trump não é apenas um episódio médico — é um sintoma político. A fragilidade do corpo do presidente expõe os limites da narrativa de onipotência que sustenta seu governo. A Casa Branca tenta administrar danos. Mas o colapso das veias de Trump ressoa como metáfora: até o império sangra por dentro.

FAQ | Perguntas e Respostas

O que é insuficiência venosa crônica?
É uma falência progressiva das válvulas das veias das pernas, que impede o retorno adequado do sangue ao coração.

Trump está em risco grave?
Não há risco imediato, segundo o relatório médico, mas a condição exige vigilância contínua e cuidados específicos.

O que causou os hematomas nas mãos?
A Casa Branca atribuiu os sinais a apertos de mão e ao uso diário de aspirina, que aumenta a fragilidade vascular.

O presidente seguirá com sua agenda normal?
Não foi informado. A doença, se não controlada, pode comprometer mobilidade e gerar complicações vasculares.

Isso afeta sua presidência?
A saúde de um presidente sempre impacta sua autoridade simbólica. No caso de Trump, cuja imagem está ancorada na força física, o impacto é ainda mais delicado.

JR Vital
JR Vitalhttps://www.diariocarioca.com/
JR Vital é jornalista e editor do Diário Carioca. Formado no Rio de Janeiro, pela faculdade de jornalismo Pinheiro Guimarães, atua desde 2007, tendo passado por grandes redações.
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