Antes do início da sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS nesta segunda-feira (20), parlamentares da base governista afirmaram que o depoente Felipe Macedo Gomes faz parte do chamado “núcleo bolsonarista” envolvido em um complexo esquema de fraudes durante o governo do ex-presidente Bolsonaro. Segundo integrantes do governo, recursos desviados desse esquema chegaram a financiar campanhas eleitorais de aliados do antigo mandatário.
Acusações e movimentação financeira
O deputado Paulo Pimenta (PT) denunciou que Felipe Macedo, ex-presidente do Amar Brasil Clube de Benefícios, movimentou mais de R$ 700 milhões, utilizando entidades de fachada para desviar verba de aposentados e pensionistas vinculados ao INSS. A estimativa aponta para um esquema sofisticado que compromete a segurança dos recursos públicos destinados à previdência social.
Posição da liderança governista
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O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT), qualificou Felipe Macedo como “testemunha-chave”, evidenciando a importância do depoimento para o desvendamento do esquema. Ele também destacou a proximidade do acusado com o ex-ministro Onyx Lorenzoni, sugerindo relações diretas entre o grupo de fraudadores e membros do antigo governo.
Contexto político e impactos
O episódio reacende o debate sobre corrupção e a necessidade de fortalecer a fiscalização dos recursos públicos, especialmente os destinados à proteção social. A CPMI do INSS tem papel fundamental em investigar fraudes e responsabilizar envolvidos, reafirmando o compromisso com a transparência e o combate à impunidade.



