Juristas condenam projeto de lei sobre aborto

Grupo Prerrogativas classifica PL 1904 como inconstitucional e discriminatório

JR Vital
por
JR Vital
JR Vital é jornalista e editor do Diário Carioca. Formado no Rio de Janeiro, pela faculdade de jornalismo Pinheiro Guimarães, atua desde 2007, tendo passado por...
Membros do Grupo Prerrogativas em evento com o presidente Lula. Foto: Reprodução

Brasília – O Grupo Prerrogativas criticou o Projeto de Lei 1904, apelidado de “PL do aborto”, qualificando-o como “abominável”.

Em nota, os juristas afirmaram que o projeto é “inconstitucional” e “fere a dignidade da pessoa humana”, além de ser “discriminatório” em relação a meninas e mulheres.

O que você precisa saber:

  • Projeto de Lei 1904: Propõe equiparar a pena do aborto após 22 semanas à pena de homicídio, com reclusão de até 20 anos.
  • Grupo Prerrogativas: Juristas que se opõem ao PL, afirmando que é inconstitucional e viola direitos humanos.
  • Impactos negativos: O grupo destaca riscos clínicos, marginalização e estigmatização para as mulheres.
  • Estatísticas alarmantes: Em 2023, 12 mil meninas de 8 a 14 anos engravidaram, 87% das vítimas de estupro são mulheres.
  • Constituição: O projeto é considerado um ataque à dignidade humana e discriminatório.

Projeto de Lei 1904: O que está em jogo

O Projeto de Lei 1904/24, proposto pelo deputado Sóstenes Cavalcanti (PL-RJ), busca aumentar a pena máxima para o aborto após 22 semanas para até 20 anos de reclusão, equiparando-o ao homicídio.

Reação do Grupo Prerrogativas

O Grupo Prerrogativas repudiou o projeto, classificando-o como “abominável” e inconstitucional. Segundo o grupo, a criminalização do aborto traz sérios riscos às mulheres, incluindo mortes, marginalização e estigmatização.

Dados Alarmantes

De acordo com dados do SUS, em 2023, 12 mil meninas de 8 a 14 anos engravidaram. O Anuário de Segurança Pública de 2022 revela que 87% das vítimas de estupro são mulheres, e mais de 60% têm até 13 anos.

Questões Constitucionais

O grupo argumenta que o projeto é inconstitucional, violando a dignidade da pessoa humana e sendo discriminatório, especialmente contra meninas e mulheres, impondo sofrimento cruel.

Consequências da Adoção do Projeto

Se aprovado, o projeto obrigará meninas, vítimas de estupro, a levar a gestação adiante, além de conviverem com os traumas da violência sexual.

https://www.diariocarioca.com/wp-content/uploads/2025/09/Parimatch-728-90.jpg
Seguir:
JR Vital é jornalista e editor do Diário Carioca. Formado no Rio de Janeiro, pela faculdade de jornalismo Pinheiro Guimarães, atua desde 2007, tendo passado por grandes redações.