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Michelle deu chilique em ação da PF contra Bolsonaro e quase foi presa

Em meio a uma busca que resultou na instalação de tornozeleira eletrônica em Bolsonaro, Michelle tentou tomar o celular de um agente

Brasília, 10 de agosto de 2025 – A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro protagonizou um episódio de resistência durante operação da Polícia Federal na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro em Brasília, em julho de 2025.

Em meio a uma busca que resultou na instalação de tornozeleira eletrônica em Bolsonaro, Michelle tentou tomar o celular de um agente, quase sendo detida em flagrante. As informações são de Lauro Jardim, de O Globo.

A casa do ex-presidente Jair Bolsonaro foi palco de duas operações da Polícia Federal nos últimos meses, marcadas por medidas judiciais rigorosas e tensões explícitas. No episódio inicial, em julho, durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão, Michelle Bolsonaro teve uma reação considerada exaltada por testemunhas e registrada em vídeo: tentou retirar o celular das mãos de um agente da PF, o que a deixou perto de ser presa em flagrante.

A resistência de Michelle em meio à repressão judicial

Segundo relatos de presentes e reportagem de Lauro Jardim, do jornal O Globo, o comportamento de Michelle foi descrito como um “chilique”, momento de clara tensão em uma operação que confronta a família Bolsonaro com medidas legais severas. A PF quase tornou público o vídeo da ação, mas recuou após insinuações feitas por Jair e Eduardo Bolsonaro sobre a suposta plantação de um pen drive no banheiro da residência.

Após o episódio, Michelle usou suas redes sociais para postar um versículo do Salmo 33, simbolizando sua resposta à crise que vive a família: “Senhor, te amarei e te louvarei por todos os dias da minha vida. Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor”.

Medidas restritivas e postura do STF

A atuação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tem sido firme. Bolsonaro está proibido de usar redes sociais, manter contato com diplomatas e outros investigados no processo. Moraes expressou preocupação quanto a uma possível fuga do ex-presidente, suspeita negada por Bolsonaro.

Em defesa de Michelle, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) criticou a operação, qualificando-a de humilhante e excessiva, ressaltando que Michelle foi surpreendida de pijama e questionando a necessidade do aparato policial empregado. Alves apelou para que as imagens não fossem divulgadas, dirigindo seu protesto à Suprema Corte.

Nova operação reforça prisão domiciliar e apreensão de equipamentos

Dez dias após a primeira operação, a PF retornou à residência para recolher todos os aparelhos de comunicação e cumprir o mandado de prisão domiciliar contra Bolsonaro. A medida foi motivada por indícios de que ele burlava as restrições do STF, usando contas de seus filhos para disseminar conteúdo nas redes sociais.

Na decisão, Moraes enfatizou o “completo desrespeito” do ex-presidente às determinações da Corte, justificando a necessidade de ações mais severas para impedir a repetição de infrações.

Bolsonaro está agora proibido de receber visitas que não sejam familiares próximos ou seus advogados, enquanto seus celulares permanecem sob custódia da PF.

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Equipe de jornalistas do Jornal DC - Diário Carioca

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