São Paulo — O candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, teve seu nome envolvido em polêmica após informações sobre seu passado criminal serem reveladas. Segundo a Folha de S.Paulo, Marçal foi preso em 2005 e condenado por envolvimento em uma quadrilha de fraudes bancárias via internet.
Resumo da Notícia
Marçal, que atualmente concorre à prefeitura pelo PRTB, foi detido em 2005 por colaborar com um esquema de phishing. Ele atuava selecionando endereços de emails de possíveis vítimas para a quadrilha, que roubava dados bancários. Marçal foi solto após delatar comparsas à Polícia Federal.
Detalhes das Acusações
De acordo com a investigação, Marçal desempenhava um papel ativo no esquema, selecionando e-mails e mantendo os computadores da quadrilha. O método utilizado era conhecido como phishing, que envolve o envio de spams com links que instalam vírus para roubar informações dos usuários.
A colaboração de Marçal com a Polícia Federal foi determinante para sua soltura. Um ofício de setembro de 2005 solicitou sua libertação, alegando que sua prisão temporária não era mais necessária. Ele foi liberado no dia seguinte, enquanto outros membros da quadrilha continuaram detidos.
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Colaboração com a Polícia
Em depoimento, Marçal admitiu saber do esquema e receber cerca de R$ 350 por seus serviços. Ele colaborou com a investigação ao fornecer informações sobre os envolvidos. Um agente da PF confirmou que Marçal ajudou na elucidação do caso, o que facilitou sua libertação.
“Ele repassou várias informações a respeito de vários envolvidos com o esquema de fraudes via internet”, declarou a Polícia Federal nos documentos do processo.
Perguntas Frequentes sobre o Caso Pablo Marçal
1. Qual era o envolvimento de Pablo Marçal no esquema de fraudes?
Marçal atuava selecionando e-mails de vítimas para a quadrilha e fazia manutenção dos computadores usados.
2. Por que Marçal foi solto?
Ele foi solto após colaborar com a Polícia Federal, fornecendo informações sobre outros envolvidos no esquema.
3. Marçal foi condenado?
Sim, ele foi condenado em 2010 a quatro anos e cinco meses de reclusão, mas a pena foi extinta em 2018 por prescrição retroativa.