Prisão Iminente

PF Indicia Bolsonaro por Joias e Vacinas

Ex-presidente é acusado de venda ilegal de joias e falsificação de cartões de vacinação

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: reprodução
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: reprodução

Lead:Brasília – A Polícia Federal (PF) solicitou o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em duas investigações: uma sobre a venda ilegal de joias no exterior e outra sobre a falsificação de cartões de vacinação contra a Covid-19.

O pedido foi finalizado nos últimos dias e deve ser encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR) nesta quinta-feira (4), conforme informações do colunista Igor Gadelha, do Metrópoles.

O que você precisa saber

  • Polícia Federal está finalizando o relatório do inquérito sobre a venda e a recompra de presentes recebidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em viagens oficiais.
  • Além de Bolsonaro, a PF apura o envolvimento de aliados como os advogados Frederick Wassef e Fabio Wajngarten, e os ex-assessores Mauro Cid e Marcelo Câmara.
  • A PF aponta a existência de uma organização criminosa no entorno de Bolsonaro que supostamente atuou para desviar joias, relógios, esculturas e outros itens de luxo recebidos por ele como representante do Estado brasileiro.
  • Em depoimento à PF, Wassef já havia informado ser de Wajngarten o pedido para operacionalização da recompra de um Rolex dado a Bolsonaro por autoridades durante uma visita à Arábia Saudita e ao Catar, em 2019.
  • O item foi posteriormente levado à joalheira Precision Watches, na cidade de Willow Grove, na Pensilvânia, onde foi vendido ilegalmente por Mauro Cid, de acordo com as investigações.
  • No acordo de cooperação internacional firmado com o FBI, a PF recebeu uma troca de emails que mostra Cid informando a loja americana sobre a recompra do relógio que seria feita por Wassef.
  • Ao comparecer à PF para prestar depoimento sobre o caso, Bolsonaro optou por ficar em silêncio. Em outras ocasiões, o ex-presidente negou ter ordenado ou participado de negociações sobre as joias.
  • Também à PF, Wassef confirmou ter recomprado o relógio e Câmara também optou por ficar em silêncio. Cid firmou um acordo de colaboração premiada em que dá detalhes do suposto esquema. Já Wajngarten informou à imprensa ter atuado tão somente na área de comunicação.

Investigação das Joias

A Polícia Federal está finalizando o relatório do inquérito sobre a venda e a recompra de presentes recebidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em viagens oficiais. O documento deverá ser enviado em breve ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).Além da suposta participação de Bolsonaro no esquema, a PF apura também se houve o envolvimento de aliados do ex-presidente, como os advogados Frederick Wassef e Fabio Wajngarten, e os ex-assessores Mauro Cid e Marcelo Câmara.

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Organização Criminosa

A PF aponta a existência de uma organização criminosa no entorno de Bolsonaro que supostamente atuou para desviar joias, relógios, esculturas e outros itens de luxo recebidos por ele como representante do Estado brasileiro.

Depoimentos

Em depoimento à PF, no ano passado, Wassef já havia informado ser de Wajngarten o pedido para operacionalização da recompra de um Rolex dado a Bolsonaro por autoridades durante uma visita à Arábia Saudita e ao Catar, em 2019.

O item foi posteriormente levado à joalheira Precision Watches, na cidade de Willow Grove, na Pensilvânia, onde foi vendido ilegalmente por Mauro Cid, de acordo com as investigações.No acordo de cooperação internacional firmado com o FBI, a PF recebeu uma troca de emails que mostra Cid informando a loja americana sobre a recompra do relógio que seria feita por Wassef.

Ao comparecer à PF para prestar depoimento sobre o caso, Bolsonaro optou por ficar em silêncio. Em outras ocasiões, o ex-presidente negou ter ordenado ou participado de negociações sobre as joias.

Também à PF, Wassef confirmou ter recomprado o relógio e Câmara também optou por ficar em silêncio. Cid firmou um acordo de colaboração premiada em que dá detalhes do suposto esquema. Já Wajngarten informou à imprensa ter atuado tão somente na área de comunicação.

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