Parlamentar Inútil

Sóstenes, da PL do Aborto, apoia candidatura de Débora do Batom pelo PL

Líder do partido destaca importância simbólica da cabeleireira para a direita
29 de março de 2025
1 min de leitura
Sóstenes Cavalcante - Foto: Agência Senado
Sóstenes Cavalcante - Foto: Agência Senado

Brasília – O deputado Sóstenes Cavalcante, líder do Partido Liberal (PL) na Câmara, afirmou à CNN que a candidatura da cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, conhecida como Débora do Batom, conta com total apoio da legenda.

Para o parlamentar, a presença dela na disputa por uma vaga na Câmara em 2026 representa um símbolo da luta pela liberdade defendida pelo partido.

Débora ganhou notoriedade após escrever “perdeu, mané” na estátua do Supremo Tribunal Federal (STF) durante os atos de 8 de janeiro. Sua prisão fez dela um dos principais nomes entre os apoiadores da anistia para manifestantes condenados pelos ataques em Brasília.

PL busca fortalecer a base para 2026

O PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, já planeja nomes estratégicos para as próximas eleições.

Além de Débora, o deputado Sóstenes Cavalcante também mencionou o interesse na candidatura de Luísa Cunha, filha de Cleriston Pereira da Cunha, conhecido como Clézão, manifestante que morreu no Complexo Penitenciário da Papuda após um mal súbito.

“Ela passa a ter, no PL, todo apoio para uma candidatura a deputada federal”, afirmou o líder do partido.


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Prisão domiciliar e restrições

Na última sexta-feira (28), Débora deixou o Centro de Ressocialização Feminino de Rio Claro, no interior de São Paulo, após decisão do ministro Alexandre de Moraes, que atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Mesmo em liberdade, ela precisa seguir medidas cautelares, como:

  • Uso de tornozeleira eletrônica;
  • Proibição do uso de redes sociais;
  • Restrição de comunicação com outros envolvidos nos atos;
  • Impedimento de conceder entrevistas e receber visitas, exceto de advogados.

Sóstenes declarou que pretende encontrá-la pessoalmente “assim que possível” para discutir os próximos passos.

Entenda o caso: a trajetória de Débora do Batom

  • Atos de 8 de janeiro: participou das manifestações em Brasília e pichou “perdeu, mané” na estátua do STF.
  • Prisão: foi detida no âmbito das investigações sobre os ataques aos Três Poderes.
  • Símbolo da anistia: tornou-se um dos rostos mais conhecidos entre os que defendem o perdão aos condenados.
  • Liberdade condicional: recebeu prisão domiciliar com restrições.
  • Possível candidatura: tem apoio do PL para disputar uma vaga na Câmara dos Deputados em 2026.

Redacao

Equipe de jornalistas do Jornal DC - Diário Carioca

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