Rio de Janeiro, 10 de julho de 2025 — Manifestantes se reuniram em frente à Bolsa de Valores, na Praça XV, Rio de Janeiro, em protesto contra a tarifa de 50% imposta por Donald Trump. Ato defendeu a soberania do Brasil e criticou a submissão da direita ao imperialismo norte-americano.
A rua contra a tutela estrangeira
A Praça XV foi ocupada por vozes em uníssono: o Brasil não será tutelado. A manifestação, convocada por centrais sindicais e movimentos populares, rechaçou a tarifa de Trump sobre produtos brasileiros e reiterou o apoio à postura soberana do presidente Lula. Cartazes com “Brasil dos brasileiros” e “Trump, tire as mãos do Brasil” expressaram o tom do protesto.
Lula fala em soberania, o povo responde
A resposta oficial de Lula — publicada com o título “Brasil soberano” — reverberou nas falas e faixas do ato. No texto, o presidente denuncia qualquer tentativa de ingerência norte-americana e reafirma que o Brasil não aceitará intimidações no julgamento de Jair Bolsonaro. A mensagem ganhou corpo nas ruas do Rio, onde o anti-imperialismo voltou a ser bandeira viva.
O Sul Global em construção
Sandro Cezar, presidente da CUT-Rio, destacou o novo papel do país na articulação do Sul Global. “Nos exploraram em silêncio por décadas. Agora fazem isso às claras. Mas o Brasil não é colônia. Somos parte de um novo mundo, que não será ditado por Trump nem por seus filhotes no Brasil.”
Justiça fiscal, não submissão
Além da reação à tarifa, o ato cobrou justiça tributária. Trabalhadores defenderam a taxação de bilionários e o fim da jornada 6×1. Tezeu Bezerra, dirigente da FUP, defendeu o plebiscito como instrumento direto de soberania popular: “Não é técnico, é político. O rico paga pouco. O trabalhador carrega o país nas costas.”
Congresso sob crítica popular
A hostilidade ao Congresso marcou o tom da manifestação. Palavras de ordem como “Congresso inimigo do povo” refletiram o descompasso entre o desejo popular e a maioria parlamentar. Enquanto 58% dos brasileiros apoiam a “taxação BBB” — bilionários, bancos e bets —, 70% dos deputados se opõem à PEC que revoga o regime de 6 dias de trabalho.
O Diário Carioca Esclarece
- Tarifa de 50%: Imposta por Trump sobre produtos brasileiros, afetando especialmente o setor agrícola e industrial
 - Resposta oficial: Lula declarou que o Brasil não aceitará ameaças e invocará a Lei da Reciprocidade Econômica
 - Taxação BBB: Proposta popular que visa tributar bilionários, bancos e casas de apostas
 - Plebiscito popular: Sugerido por movimentos sociais como saída para pautas ignoradas pelo Congresso
 
FAQ (Perguntas Frequentes)
Por que o ato aconteceu no Rio de Janeiro?
Para marcar posição simbólica diante da Bolsa de Valores, em resposta à política econômica imperialista.
A tarifa de Trump é legal?
É unilateral e pode violar tratados. Lula afirma que recorrerá à OMC e aplicará reciprocidade se mantida.
Quem organizou o protesto?
Centrais sindicais, movimentos populares como MTST, CUT-Rio, além de militantes da FUP e da juventude trabalhadora.
Com informações do Brasil de Fato

			
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		