O deputado estadual Renato Machado (PT) foi denunciado nesta segunda-feira (23), pela morte do jornalista Robson Giorno, em Maricá. O crime ocorreu em 2019, quando Giorno, proprietário do jornal “O Maricá”, foi morto a tiros ao sair de casa. Além de Machado, outras três pessoas foram indiciadas na denúncia.
Segundo o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, a motivação do crime teria sido a insatisfação de Machado com reportagens publicadas por Giorno, que insinuavam um caso extraconjugal do deputado.
Na época do assassinato, a delegada Bárbara Lomba, da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá (DHNSG), declarou que o jornalista foi alvo de uma emboscada.
Os outros nomes citados na denúncia são Rodrigo José Barbosa da Silva, conhecido como Rodrigo Negão; Davi de Souza Esteves, identificado como subtenente Davi; e Vanessa da Matta Andrade, chamada de Vanessa Alicate.
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Outras denúncias
Além dessa denúncia, Renato Machado enfrenta outras acusações do Ministério Público. Neste mês, o deputado se tornou réu após a Justiça aceitar uma nova denúncia criminal por desvio e lavagem de dinheiro, resultante de uma investigação da Polícia Civil sobre obras públicas.
Reginaldo Machado, primo do deputado, também foi incluído como réu. De acordo com a investigação, Renato e Reginaldo teriam integrado uma organização criminosa em Maricá entre 2019 e 2022, com o objetivo de subtrair recursos do município para benefício próprio. Segundo a denúncia, o deputado era o destinatário final dos valores desviados.
O que diz a Prefeitura de Maricá
Em contato com o Carioca, a Prefeitura de Maricá informou que atua com foco total em transparência e na eficaz aplicação dos recursos públicos.
Ainda de acordo com a prefeitura, as operações da Somar seguem a legislação vigente e atendem a todas as suas exigências, além de passarem por aprovação dos órgãos de controle. A gestão municipal é inteiramente aberta a apurações de órgãos competentes.