A traficante Eweline Passos Rodrigues, de 28 anos, conhecida como “Diaba Loira”, publicou em suas redes sociais um vídeo desafiando o rapper Oruam e o traficante Doca, apontado como líder do Comando Vermelho (CV), dias antes de ser assassinada.
Ela havia migrado para o Terceiro Comando Puro (TCP) e acusou os dois de tentar corromper um integrante da facção rival, identificado como “Cocão”.
Desafio público nas redes
No vídeo, Diaba Loira ironiza os supostos movimentos de Oruam e Doca:
“Não vai arrumar nadinha, mas pô, para quem tenta comprar até o governo, né? É foda. Qual é, Oruam? Tá chato já. Tá querendo comprar o cara. Pera lá. Vocês já estão tentando comprar até o governo.”
Em seguida, direciona-se diretamente a Doca:
“Se liga, Doca. Para de querer tudo para tu, parceiro. Dessa vez tu perdeu, tá ligado?”
A publicação evidencia o clima de tensão entre facções e a ousadia de Eweline ao desafiar figuras de alto escalão do tráfico, mesmo após romper com o CV.
Trajetória e notoriedade
Natural de Santa Catarina, Eweline construiu fama nas redes sociais, acumulando milhares de seguidores com vídeos que mostravam armas e ostentação de vínculos com facções criminosas. Ela já havia declarado publicamente que não temia represálias do Comando Vermelho após sua filiação ao TCP.
Dias depois, a traficante foi encontrada morta em Cascadura, na Zona Norte do Rio, confirmando que o confronto entre facções não se restringe às ruas, mas se expande também ao mundo digital.

			
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
                               
                             
		
		
		
		
		
		
		
		