Eduardo Paes sanciona projeto para nova Bolsa no Rio

Bolsa de Valores deve iniciar operações em 2025

Prefeito Eduardo Paes - Foto: Reprodução
Prefeito Eduardo Paes - Foto: Reprodução

Rio de Janeiro – O prefeito Eduardo Paes sancionou nesta quarta-feira (3) o projeto de lei que cria incentivos para a instalação de uma nova Bolsa de Valores no Rio. A cerimônia ocorreu na Associação Comercial do Rio de Janeiro, onde Cláudio Pracownik, CEO do Americas Trade Group (ATG), anunciou que a previsão é que a Bolsa inicie suas operações até o segundo semestre de 2025.

O que você precisa saber:

  • Nova Bolsa de Valores no Rio deve começar a operar em 2025
  • Projeto liderado pela ATG, controlada pela Mubadala
  • Bolsa competirá diretamente com a B3, de São Paulo
  • Câmara de Vereadores aprovou redução do ISS para 2%

Detalhes do projeto

ATG, empresa de tecnologia financeira, lidera o projeto da nova Bolsa. Desde 2023, a ATG é controlada pela Mubadala, gestora do fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos. Pracownik detalhou que a implementação será gradual, começando com negociações de ações, cotas de fundos e aluguel de ações, para depois incluir câmbio, derivativos e futuros.

Aprovações necessárias

As operações da nova Bolsa ainda dependem de aprovação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e do Banco Central. Pracownik afirmou que espera concluir a preparação tecnológica até 2024, com testes de seis meses antes do início oficial das operações.

Incentivos fiscais

Em apoio ao projeto, a Câmara de Vereadores do Rio aprovou recentemente uma redução do Imposto Sobre Serviços (ISS) para empresas que desenvolvem atividades de Bolsa de Valores na cidade, reduzindo a alíquota de 5% para 2%.

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Localização e nome

Ainda não foi definida a localização da nova Bolsa, mas Pracownik mencionou que estão procurando imóveis entre o Centro e a Zona Sul do Rio. O nome da Bolsa, que não incluirá “Rio” no título, será revelado em breve. A Mubadala, como principal investidora, teve influência na escolha do nome.

Impacto econômico

Paes celebrou a iniciativa, afirmando que a nova Bolsa trará concorrência e reduzirá custos. Ele mencionou que espera que a nova Bolsa incentive seu filho Bernardo, estudante de Finanças e Economia no exterior, a trabalhar no Rio em vez de São Paulo.

Portanto, Paes ressaltou a importância do setor financeiro para a economia do Rio, mencionando que empresas como corretoras e gestoras de recursos geraram R$ 1,5 bilhão em ISS nos últimos três anos.

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