Não tá fácil pra ninguém...

Cajado da estátua de Gandhi é furtado, no Centro do Rio

Registro na internet aponta que o crime aconteceu há meses

A estátua, antes e depois do vandalismo
A estátua com o cajado completo (à esquerda) e sem parte dele (à direita). Foto: Fotomontagem / Google Street View

Vândalos depredaram o monumento em homenagem ao líder espiritual e político, Mahatma Gandhi. O crime ocorreu na praça que leva o nome do pacifista indiano. No local, ele é retratado em uma estátua de corpo inteiro, segurando um cajado. Originalmente, esse apetrecho começava na mão direita e terminava na altura de seus pés. Contudo, a maior parte dele foi furtada.

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De acordo com informações de internautas, uma foto na plataforma Google Street View – veja na fotomontagem acima – mostra que o monumento já aparece sem a parte de baixo do cajado em julho desse ano.

Segundo informações do jornal O Dia, a Prefeitura do Rio de Janeiro não informou se há um registro de quando o vandalismo aconteceu. Contudo, informou ter destinado R$ 2 milhões para a retirada de pichações e o reparo de danos em monumentos.

A Secretaria Municipal de Conservação (Seconserva) declarou que o poder público “vem adotando uma série de medidas para combater o vandalismo, como o reforço do interior das estátuas com concreto e o monitoramento por câmeras de segurança direto do Centro de Operações Rio”. 

De acordo com a Polícia Militar, patrulhamentos tem sido feitos para identificar e prender os responsáveis pelo crime. Segundo moradores da região, o chafariz da praça é um ponto de aglomeração de pessoas em situação de rua, que usam a água para tomar banho e lavar roupas.


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O chafariz e o Palácio Monroe

O Palácio Monroe, tendo ao fundo o aeroporto Santos Dumont e Niterói. Foto: Reprodução / Revista Tema Livre

A praça Mahatma Gandhi fica onde existia o tradicional Palácio Monroe. Quando o Rio ainda era a capital do Brasil, provisoriamente o prédio abrigou a Câmara dos Deputados, entre 1914 e 1922, e depois foi a sede permanente do Senado Federal, de 1925 a 1960.

Contudo, ele foi demolido durante a Ditadura Militar, em 1976. Do prédio imponente, sobrou apenas atual Chafariz Monroe – construído ainda nos tempos do Império – e batizado em homenagem à antiga edificação.