Rio de Janeiro – A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, afastou a possibilidade de apoiar uma dissidência em favor da candidatura do PSOL caso as negociações com Eduardo Paes não avancem para a escolha do vice.
O que você precisa saber
- Gleisi reafirma compromisso: Presidente do PT mantém foco nas negociações com Paes.
- Sugestões de nomes: PT propôs André Ceciliano e Adilson Pires para a vice.
- Movimento de dissidência: Conduzido por Lindbergh Farias, que apoia Tarcísio Motta do PSOL.
Compromisso institucional
Em entrevista à Agenda do Poder, Gleisi afirmou que continuará o diálogo com o prefeito para definir o vice. Ela destacou a importância de manter uma postura institucional e alinhada com os interesses do PT, evitando apoiar qualquer movimento de dissidência.
Pressão sobre Paes
O PT está determinado a intensificar a pressão sobre Eduardo Paes para garantir espaço na chapa. Com os nomes de André Ceciliano e Adilson Pires em jogo, o partido busca consolidar uma aliança que favoreça suas posições nas eleições.
Dissidência conduzida por Lindbergh
Embora Gleisi negue a possibilidade de dissidência, seu marido, o deputado Lindbergh Farias, já manifestou apoio à candidatura de Tarcísio Motta, do PSOL. Lindbergh declarou seu desejo de apoiar o professor, mostrando uma divisão dentro do PT sobre a estratégia a ser adotada.
Proximidade com Lula
Recentemente, Paes reforçou sua boa relação com o presidente Lula, destacando diversas parcerias e acordos que beneficiam o Rio de Janeiro. Esse apoio federal é um ponto estratégico para o prefeito, que busca fortalecer sua candidatura à reeleição.
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Próximos passos
As negociações entre o PT e Eduardo Paes continuam, com a expectativa de definir a composição da chapa nas próximas semanas. Gleisi Hoffmann deve manter o foco no diálogo e na busca por um acordo que favoreça ambas as partes.