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Justiça do Rio tenta intimar empresário da fé Silas Malafaia sem sucesso

Pastor é réu em ação de improbidade administrativa no Rio de Janeiro

Tentativas de intimar Malafaia foram feitas em sua residência, em maio, e posteriormente em sua editora, a Central Gospel. Foto: Reprodução
Tentativas de intimar Malafaia foram feitas em sua residência, em maio, e posteriormente em sua editora, a Central Gospel. Foto: Reprodução

Rio de Janeiro – O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro tenta, sem sucesso, intimar o pastor Silas Malafaia, presidente da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, desde maio. Malafaia é réu em uma ação do Ministério Público do Rio de Janeiro por improbidade administrativa, que também envolve o prefeito Eduardo Paes.


O que você precisa saber:

1. Denúncia do Ministério Público: O MP denunciou em 2014 Silas Malafaia, Eduardo Paes, o então secretário da Casa Civil, Guilherme Schleder, a prefeitura carioca e o Conselho dos Ministros Evangélicos do Rio de Janeiro (Comerj).

2. Evento “Marcha para Jesus”: A denúncia refere-se a 2013, quando a prefeitura do Rio investiu R$ 2,5 milhões no evento organizado pela igreja de Malafaia com a participação da Comerj.

3. Suspeitas de Improbidade Administrativa: Os procuradores descobriram que a prefeitura reservou R$ 900 mil a mais do que foi efetivamente gasto na manifestação, levantando suspeitas.

4. Processo em andamento: O processo segue na Justiça do Rio de Janeiro e aguarda a citação de Malafaia para que os outros réus possam contestar as acusações.


Detalhes do Caso

Investimento na Marcha para Jesus

Em 2013, a prefeitura do Rio de Janeiro investiu R$ 2,5 milhões no evento “Marcha para Jesus”, organizado pela igreja de Silas Malafaia. A participação da Comerj também foi destacada. Segundo os procuradores, a prefeitura reservou R$ 900 mil a mais do que foi realmente gasto.


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Denúncia do Ministério Público

O Ministério Público do Rio de Janeiro apresentou a denúncia em 2014. Além de Malafaia, foram denunciados o prefeito Eduardo Paes, Guilherme Schleder, a prefeitura e o Comerj. A denúncia acusa improbidade administrativa na gestão dos recursos destinados ao evento.

Improbidade Administrativa

Os procuradores suspeitam de improbidade administrativa devido ao montante reservado e não utilizado. O processo está em andamento e aguarda a citação de Malafaia para que os réus possam contestar as acusações.

Citação de Malafaia

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro tenta intimar Malafaia desde maio deste ano, sem sucesso. A citação é necessária para o andamento do processo e para que os demais réus possam se defender.