Rio de Janeiro – De acordo com o Sindicato das Empresas de Ônibus da Cidade do Rio (RioÔnibus), desde maio do ano passado, 164 ônibus foram sequestrados por criminosos para serem usados como barricadas.
Entre janeiro e anteontem deste ano, 71 coletivos foram alvo de ataques semelhantes durante operações policiais ou protestos em comunidades.
O que você precisa saber:
- Frequência: Em média, um ônibus é sequestrado a cada dois dias em 2024.
- Locais: Vila Aliança (Bangu), Cordovil e Ramos são os mais afetados.
- Táticas: Criminosos usam os ônibus para bloquear vias e dificultar a ação policial.
- Consequências: Interrupções no serviço de transporte e aumento na insegurança dos passageiros e motoristas.
Incidentes Recorrentes
Desde o início de 2024, 71 ônibus foram sequestrados para serem usados como barricadas durante operações policiais. Em média, um ônibus é retirado de circulação a cada dois dias. As áreas mais afetadas são Vila Aliança, em Bangu, e os bairros de Cordovil e Ramos na Zona Norte.
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Impacto no Transporte
Os ataques seguem um padrão onde os veículos são capturados por criminosos, que retiram os passageiros e obrigam os motoristas a estacionar os ônibus para bloquear as vias. As chaves dos veículos são jogadas fora, dificultando ainda mais o trabalho da polícia e causando grandes interrupções nos serviços de transporte.
Segurança dos Motoristas
Motoristas de ônibus relatam o medo constante de serem sequestrados durante operações policiais. Um motorista, que preferiu não se identificar, contou que teve um ônibus incendiado e outros três sequestrados em menos de um ano. Muitos profissionais têm pedido demissão devido à violência urbana.
Reação das Autoridades
A Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) monitora 443 linhas de ônibus, incluindo os impactos na operação. A linha 875 (Tanque—Praça Seca) enfrentou bloqueios em 94 dias este ano, sendo a mais afetada. A Polícia Militar afirma que está constantemente reavaliando suas estratégias de combate à criminalidade para proteger melhor os motoristas e passageiros.
Com informações de O Globo