Marcelo Freitas próximo da relatoria de Eduardo Bolsonaro
O deputado Delegado Marcelo Freitas (União-MG) deve ser o escolhido para relatar o processo de cassação de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) no Conselho de Ética. Freitas possui histórico de alinhamento com pautas bolsonaristas e, em redes sociais, defendeu anistia ampla, geral e irrestrita e o impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes. As informações são do Blog da Sadi, no G1
O parlamentar foi sorteado para integrar a lista tríplice que antecede a escolha do relator, ao lado de Duda Salabert (PDT-MG) e Paulo Lemos (PSOL-AP). A decisão final cabe ao presidente do Conselho, Fábio Schiochet (União-SC), que anunciará o nome nesta sexta-feira (26).
Critérios de escolha e histórico dos indicados
Segundo interlocutores de Schiochet, Paulo Lemos perdeu chances por ser do PSOL, o que poderia indicar postura previamente contrária a Eduardo Bolsonaro. Já Duda Salabert complicou sua posição ao gravar vídeo após o sorteio afirmando ter relação “íntima” com Eduardo. Ela lembrou que seis anos atrás, durante sua candidatura ao Senado, Eduardo Bolsonaro compartilhou post de ódio contra ela, e que sua atuação bolsonarista contribuiu para sua demissão da escola onde trabalhava.
Atuação bolsonarista de Marcelo Freitas
Marcelo Freitas tem histórico de posições alinhadas ao bolsonarismo, incluindo críticas ao STF e defesa de anistia ampla. Sobre o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro por participação em trama golpista, classificou como análise “de cartas marcadas” e demonstrou preocupação com a “parcialidade” da 1ª Turma.
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Em relação ao chamado “tarifaço”, criticou a postura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a dificuldade de interlocução com Donald Trump, sem mencionar Eduardo Bolsonaro diretamente.
Representações no Conselho de Ética
Este é apenas um dos quatro processos contra Eduardo Bolsonaro. A presente representação foca em ataques ao STF e ameaças às eleições de 2026. Outras três investigações tratam de sua atuação para influenciar o governo norte-americano a aplicar sanções ao Brasil.
O presidente do Conselho, Fábio Schiochet, solicitou que os demais processos sejam apensados para tramitar em conjunto. Se autorizado, haverá novo sorteio para definir outro relator.



