O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu prazo de 15 dias para a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestar sobre o relatório no qual a Polícia Federal (PF) indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 16 pessoas pela suposta fraude do certificado de vacinação para covid-19.
O que você precisa saber
- A decisão do ministro Moraes representa a primeira oportunidade para o procurador-geral da República, Paulo Gonet, avaliar uma investigação envolvendo Bolsonaro, podendo decidir se denuncia o ex-presidente e os demais acusados ao Supremo.
- O sigilo sobre o relatório da PF foi retirado, revelando que ao menos nove pessoas teriam se beneficiado de um esquema de fraude, incluindo o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, a esposa e três filhas, Bolsonaro e sua filha, e o deputado Gutemberg Reis de Oliveira.
- O ex-ajudante de ordens é acusado de inserir informações falsas no sistema do Ministério da Saúde para facilitar a entrada e saída de Bolsonaro dos Estados Unidos, burlando exigências sanitárias contra a covid-19 impostas pelos EUA e pelo Brasil.
A divulgação do indiciamento gerou reações, incluindo críticas do advogado de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, em relação aos vazamentos e à forma como o caso foi comunicado pela autoridade, evidenciando o caráter midiático e parcial da situação.
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